Conheça as coffee parties, festas que misturam café da manhã com balada e viraram tendência internacional
07/09/2025
(Foto: Reprodução) Coffee Party é a nova sensação em Porto Alegre
Ao som de batidas musicais e com um cafezinho na mão, Porto Alegre acorda diferente. Música alta, drinks coloridos e pista cheia fazem parte de uma nova tendência que vem ganhando força na cidade: as coffee parties.
Inspiradas em eventos diurnos que já fazem sucesso em cidades como Miami, nos Estados Unidos, e Berlim, na Alemanha, essas festas misturam café e pista de dança logo pela manhã.
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Traduzido livremente como “festas de café”, a proposta é simples: começar o dia com música.
“Gosto muito de tocar de manhã, porque nos permite explorar ritmos que à noite não cabem. E também aproxima quem não curte sair à noite”, diz a DJ Rafaela Copetti.
A reportagem acompanhou uma coffee party no Quarto Distrito e, por volta das 10h de um domingo, já reunia mais de 200 pessoas.
“Gente bonita e o pãozinho doce são os melhores”, brinca Rafaela.
O setlist das festas é variado e vai do boogie dos anos 80 à música brasileira contemporânea.
Além de eventos pontuais, há iniciativas que vêm consolidando o formato na cidade. O Torra Sessions, por exemplo, promove festas em diferentes cafeterias. Já o XOX Coffee Club funciona em um espaço fixo, operando como café de sexta a domingo e, em datas específicas, proporcionando as coffee parties.
“As manhãs nunca estiveram tão vivas”, diz Pietra Alves, publicitária que organiza matinês itinerantes.
Coffee party em Porto Alegre
Reprodução/ RBS TV
Tendência que veio para ficar
Os empresários Rafael Schutz e Gil Czarneski, veteranos da noite porto-alegrense, viram nas coffee parties uma oportunidade de inovar.
“Depois de 15 anos na noite, percebemos que nosso público estava buscando algo diferente. E nós também. Então decidimos trazer essa tendência diurna para cá”, conta Schutz.
Segundo o sócio Czarneski, a ideia surgiu após pesquisas que mostraram o sucesso do formato fora do país: “Miami, Berlim, Londres... já estavam fazendo. A gente pensou: por que não aqui?”, comenta.
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